Primeiro Dia em Brisbane

Cheguei ante ontem às 7:30 em Brisbane, depois de uma longa viagem. Peguei minhas malas e parti logo para o setor de imigração. Tinha uma fila gigante, mas fui atendido rapidamente e recebi o Arrived no passaporte sem maiores problemas. Era hora de pegar carona com o pessoal da UQ.

Havia no aeroporto mais doze pessoas que também eram alunos da UQ. Inicialmente éramos em 10, sendo eu, o único homem, oito delas europeias e uma tailandesa. Logo depois chegaram mais duas pessoas, uma delas era Martin, um cara holandês, talvez polonês, que não para de falar. Fomos todos para suas acomodações na van. Foi uma longa meia hora tentando entender o sotaque deles e falando de rugby, futebol, e cataratas do Iguaçu, que no nervosismo quase chamei de Niágara.

Coincidentemente eu, Ingrid e Martin ficamos no mesmo backpacker, o YHA Brisbane City, que por sinal, é ótimo. Chegando aqui, só poderíamos fazer o check-in no quarto às 14:00, então não tínhamos o que fazer até lá, o que pudemos fazer foi guardar as malas para podermos fazer nossas coisas. Por sorte, Martin tinha um amigo no hostel, o Nathan, que iria para a UQ e podia “nos” levar. Peguei carona e também utilizei o rapaz como Guia Turístico. Pegamos um ônibus e lá fomos nós, aproveitar a chuva maravilhosa que nos recepcionava.

Chegando na UQ pensei: “Oh my God” (agora tenho que pensar em inglês). A universidade é linda, organizada, limpa, arborizada, tecnológica… Enfim, faltam palavras pra descrever. Fomos direto à biblioteca para que Nathan pegasse seu ID Card, aproveitei e fiz o mesmo, a tal carteirinha sai na hora. Ingrid tentou a sua, perguntando se, estudando em outro campus da universidade conseguia retirar a sua também, o atendente disse que sim e perguntou qual o campus dela. Kelvin Grove – respondeu ela categoricamente. Na hora eu pensei que não existia esse campus, mas né!? O atendente disse a ela que ela era da QUT e não da UQ. Ela só conseguiu dizer “Are you kidding me?” e sair correndo para o hostel.

Depois disso fui almoçar e depois ao Koala’s Santuary com Martin, Nathan, e Allen, uma amiga deles, que encontraria outras amigas lá. Ou seja, eu iria com um bando de turistas europeu. Foi isso que aconteceu, fomos ao zoológico, ou indústria de fazer dinheiro, ou vulgarmente conhecido como santuário dos coalas. Lá tem uma variedade de espécies nativas, como o demônio da tasmânia, coalas, cobras, lagartos, crocodilos, e claro, cangurus. Pude segurar o coala, mas não tirar foto com ele, ou teria que pagar 16 dólares (WHAT?). Alimentei os cangurus e, agora sim, tirei foto, de graça. Enfim, o passeio foi muito bom, não fiquei tão admirado quanto os europeus, mas foi legal. Martin imitou um passarinho preto, que estufava o peito e tentava “cantar” mais alto que Martin, queria saber o nome da gringa que filmou, foi bem engraçadinho. Diverti-me muito com os gringos, mas me cansei e estava encharcado, pois chovia muito e eu estava com uns dez quilos na mochila, minhas costas pediam liberdade.

Por fim era chegada a hora de ir para casa. Mais ou menos às 17:40 saímos do zoológico para partir para o Hostel, mas isso eu conto em outro post, porque esse já ficou longo. Deixo aqui algumas fotos do passeio.

Bye

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