Viagem Parte 1: Florianópolis – São Paulo via TAM (JJ 3184)

Posso dizer que o programa Ciência sem Fronteiras foi quase como um parto para mim, nove meses de espera para que finalmente essa “criança” vingasse e tomasse forma. Começara ontem, finalmente, a tão sonhada viagem para a Austrália. O lado positivo de algo não prematuro é que você se sente mais preparado e é tudo mais gratificante depois de tanta espera. Mas como o recém-nascido ainda não tem muitas “habilidades”, e estou no meio do voo “Santiago à Auckland” vamos comentar da viagem e do processo todo, em partes. Começando pela viagem na ilha da Magia, com destino a SP.

Para garantir a janela para minha mãe e honrar minha imagem de ansioso “organizado”, fiz o Web Check-In com 72 horas de antecedência no site da TAM. Deu a impressão que alguém escolhera duas poltronas de ambos os corredores na segunda fileira com aquela esperança de “ninguém querer pegar as poltronas ao lado” (GOOGLE et al., 2012). Pois bem, eu quis e peguei. Garanti assim, pouco ruído, boa visão, e ainda seria um dos primeiros a ser servido. 😀

Chegando ao balcão para despache das malas, minha primeira impressão da TAM, devo admitir, não foi boa. O atendente mal me olhou, foi seco, e nem desejou boa viagem. Pedi para que minhas malas fossem despachadas ao destino final e ele disse que não era possível, pois “Sei lá o que Lan, mimimi Qantas, elas vão parar em Santiago”. A única boa notícia que ele me deu foi “Vinte e Dois quilos”, para a mala que eu temia excesso de peso. Já fiquei contente e esqueci nossos problemas, haja visto meu sofrimento psicológico para tirar quatro quilos da mala e conseguir fechá-la na madrugada anterior.

Depois de uma breve despedida com os entes queridos 😉 era hora do embarque, que por sua vez, foi rápido e pontual, como tudo seria nessa viagem. Aliás, se eu precise de uma sinopse para a viagem seria: “o que é bom acaba rápido” ou “alegria de pobre dura pouco”. Ah, e havia mesmo um casal, que olhou com cara de decepção ao ver que a tática das poltronas não deu certo. De resto, foi tudo tão rápido que nem deu para dimensionar que eu já estava em São Paulo. Minha mãe adorou a visão e ficou sorrindo a viagem toda, foi muito bom.

Sobre o sistema de entretenimento da TAM digo que deixa a desejar para voos domésticos curtos. Monitores coletivos tentando fazer uma lavagem cerebral e propaganda da TAM, sem nenhuma alternativa de escolha, e nenhum oferecimento de fones de ouvido, e nada nos canais de rádio. Como falei, não fosse minha mãe do meu lado, eu ficaria entediado. Por pouco tempo, mas ficaria.

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Sobre o atendimento a bordo achei tudo bom, e melhor, “gratuito”. Sabe, até acho que “gratuito” deveria ser um adjetivo que vem depois de ótimo, numa escala de péssimo a extraordinário. Você diria GRATUITO, e pronto todos saberiam que foi mais que bom. “Reré”. Ao chegar comissária disse “Gostaria de refeição, senhor?”, e eu perguntei “Quais são as opções?” e ela rapidamente disse “Sim ou não”. Hahahaha, prometi para mim mesmo que faria essa piada no blog.

O sanduíche era pão com algum tipo de farelo em cima, peito de peru e queijo. Simples, mas gostoso. Para beber pedimos Coca-Cola e Heineken. A comissária derramou Coca-Cola na poltrona e POR POUCO não veio na minha jaqueta branca e na calça. O que é bom, pois ninguém acreditaria se eu dissesse que não fui eu que sujei, dado o meu histórico com derramamentos.

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Por fim, o capitão, que pela voz, devia ter minha idade, agradeceu a nossa escolha pela TAM e informou que estaria pousando em poucos instantes. Era o fim da primeira viagem. Pouso tranquilo, desembarque rápido. Guarulhos me aguardava… Mas isso é história para outro longo post.

Só para saberem, estou um pouco além da metade da viagem, sobrevoando o pacífico. Altitude: 11000 metros. Distância para o destino: 3.042 quilômetros; Tempo Restante: 3 horas e 40 minutos, aproximadamente. Velocidade: 800km/h.

Seeya.

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