Salve, salve. Tirem as crianças da sala, pois, eu voltei (não sei se pra ficar).
Ok, só para estabelecer um panorama da minha situação atual, voltei há quatro meses da Coréia do Sul e sou “ex-bolsista CsF” desde junho de 2013. Mesmo tendo recuperado 12 horas de fuso que perdi na Austrália, ainda pareço não ter me acostumado ao “horário de Brasília”.
São 06:30 da manhã, e eu ainda não dormi esta noite, meus olhos ardem e a insônia, todavia, prevalece perante a força de minhas pálpebras. E daí você pensa, “tá, e daí?”. E daí, meu caro, é que tal insônia, especialmente hoje, tem um motivo, uma razão caótica, ou um impulso, uma insanidade de minha parte.
Logo quando pensei que meu futuro estava semi definido, isto é, que eu me formaria no dia 12/07/2014 e, a partir de então, acenderia velas e faria macumbas para ter um bom emprego como recém formado, eu acabo por decidir dar maior atenção à seguinte notícia:
Sim, sim, vou tentar outra bolsa de estudos, agora para me tornar Mestre?! E sabe por que? Desde que cheguei aqui no Brasil, a ideia de ter meu futuro pre-estabelecido tem me incomodado bastante, é aquela coisa de você não se imaginar mais na zona de conforto após ter saido dela. Eu poderia citar mil motivos pelos quais nunca poderíamos ou deveríamos voltar iguais de um intercâmbio ou os porquês da difícil adaptação à velha rotina, mas já existem mil textos para isso. Fato é que eu sinto falta de novos desafios que, claro, eu talvez (claro com talvez? Oh, well…) encontrasse na vida profissional, mas que eu acho que encontrarei em maior intensidade e diversidade em um novo intercâmbio.
Tudo ainda é uma incerteza, ainda preciso fazer a prova do GRE, uma espécie de vestibular para graduados para admissão do Mestrado nesse CsF. Depois disso, caso alcance a pontuação necessária, lá vou eu atrás de toda a documentação necessária, pesquisando qual curso e destino eu vou escolher. E daí a parte mais angustiante, a parte do “não posso fazer nada”, a parte da espera por um resultado, pelo resultado de aprovação da universidade, da CAPES, etc. É aquela velha história, aquela velha novela, aquele vale a pena viver de novo que eu decidi querer para mim mais uma vez.
Daqui até a minha prova do GRE serão 21 dias. Isso mesmo, admita, você nem tinha pensado, logo após a virada do ano estarei em Curitiba tentando a sorte, e testando a competência. O processo todo ainda durará 7 ou 8 meses (OU NÃO, se não passar em alguma etapa), mas a documentação toda tem que estar em mãos até o dia 31/01/2014. É se preparar e manter o foco. Meu projeto verão parece ter entendido outro significado ao termo academia. Sem nem ter esfriado das aulas, já sinto ter voltado minha mente à academia, às salas de aula.
Por fim, sinto que, ao passo que tirei um peso das costas decidindo tomar outro rumo da minha vida pós estágio e graduação, passo a carregar agora um outro por não saber se foi a decisão certa. Mas decisão tomada é decisão certa, não existem erros completos nessa vida. Desejem-me sorte. Postarei, sim, mais detalhes do processo, mas não prometo nada 😛